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Nova promessa do boxe brasileiro da FJU
Nova promessa do boxe brasileiro da FJU
O jovem Luís Miguel é a mais nova promessa do boxe brasileiro
Ele é a mais nova revelação do boxe olímpico. Integra a recém-formada equipe de boxeadores do Força Jovem Universal (FJU) e se revelou uma grata surpresa para o seu treinador Giovanni Andrade , professor de educação física e campeão mundial de boxe.
Com apenas três meses de treino, Luís
Miguel, de apenas 20 anos, já participou de dois campeonatos federados
organizados pelo órgão máximo de fiscalização do boxe paulista e
brasileiro: a Federação Paulista de Boxe (FPB).
Superando todas as expectativas, venceu
um adversário experiente: Elivelton Ferreira, do Rio de janeiro, no
torneio Luvas de Ouro 2013, e já está na final, que será disputada neste
sábado (27), no ginásio Rebouças, na Ponta da Praia, em Santos.
O menino pobre nascido no estado do
Espírito Santo, e só registrado aos cinco anos de idade, é mais um caso,
entre tantos outros, de superação. Luís Miguel chegou ao FJU sem
nenhuma perspectiva e lá encontrou o verdadeiro sentido da vida.
Descobriu o seu talento. Conheceu a Deus.
Carona com caminhoneiro
Ainda era muito pequeno quando a mãe
pegou carona com um caminhoneiro e veio para São Paulo, deixando-o com
os avós que viviam em Cachoeira do Itapemirim, interior do estado do
Espírito Santo. Tinham uma vida precária e frequentemente passavam
necessidade.
O ambiente familiar era bastante
conturbado. As brigas eram frequentes por conta do vício da bebida e das
drogas. Além disso, a família toda tinha envolvimento com o
espiritismo. Para ajudar no sustento da casa, Luís Miguel catava ferro
velho, latinha e vendia picolés. Entretanto, lhe sobravam apenas dois
reais – era a quantia que a avó deixava para ele.
Como qualquer criança, o menino Luís
queria brincar, jogar bola com os amigos, mas não podia. Tinha que
ajudar a avó nos afazeres da casa. E se não fizesse bem feito, apanhava
de cinto, fio e até cabo de vassoura. A avó utilizava-se do que
estivesse à mão para puni-lo.
Ele tinha um sonho. Poder morar com a mãe.
A essa altura, a mãe já estava
estabilizada. Havia se casado, e com a ajuda do marido terminou os
estudos e havia passado em um concurso. Agora era funcionária Pública -
Guarda Civil Metropolitana.
Aos 13 anos, finalmente, seu sonho tornou-se realidade.
Morando com a mãe, pôde desfrutar dos
lazeres próprios da sua idade. Praticava várias modalidades esportivas -
futebol, natação, judô e karatê.
Os problemas começaram quando começou a
levar os amigos para dentro de casa. Certa ocasião, para se exibir aos
amigos - comportamento comum à sua idade - mostrou a eles as armas que
os pais mantinham dentro do apartamento. Eram várias, de diversos tipos e
calibres.
Crescente rebeldia
Para seu desespero, um dos amigos
disparou uma das armas causando um rombo na porta. Luís Miguel assumiu a
culpa e amargou um mês de castigo. Isso depois de apanhar e ser
ameaçado de ser mandado de volta para o Espírito Santo.
Mas as medidas corretivas aplicadas pela
mãe só faziam piorar ainda mais o comportamento rebelde do jovem.
Faltava às aulas - consequentemente, as notas iam de mal a pior -,
arrumava briga na rua e agredia imigrantes bolivianos. No intuito de
corrigi-lo, a mãe o privava das atividades que lhe davam prazer. Tirou a
natação, futebol e até à igreja não podia ir mais. O estopim foi quando
ela decidiu mandá-lo de volta para a casa da avó, no Espírito Santo.
Estava com passagem comprada e mala
pronta quando, para alívio de Luís Miguel, na última hora uma tia - irmã
do padrasto dele -, pediu para que a cunhada o deixasse morar com ela.
E o que para o adolescente era a solução para os seus problemas, na verdade, era o início de problemas ainda maiores.
A tia, que também era adepta do
espiritismo, constantemente manifestava dentro de casa. Quando isso
acontecia, ele e o primo tinham que obedecer à entidade em tudo o que
ela dizia, do contrário, eles apanhavam.
Não demorou e a convivência entre tia e
sobrinho tornou-se difícil. Luiz Miguel permanecia com o mesmo
comportamento rebelde que tinha na casa da mãe.
A gota d’água foi quando ela descobriu
que o garoto a estava roubando. Sem o conhecimento da tia, ele sacava
dinheiro do cartão de crédito dela. O convívio foi ficando cada vez mais
insuportável, a ponto da tia jogar na cara do sobrinho que ele havia
sido abandonado pela mãe. Com isso, a revolta só crescia dentro dele.
Após dois anos vivendo com a tia, Luís Miguel voltou a morar com a mãe e o padrasto.
Conhecendo o boxe
Certo dia ao passar em frente a
Universal um amigo que não via havia algum tempo o convidou para jogar
futebol aos domingos. O jogo era realizado pelos voluntários do Força
Jovem Universal.
"A partir desse dia minha vida nunca
mais foi a mesma", lembra Luís Miguel. Pouco a pouco, passou a
participar das reuniões nas quartas, sextas e domingos e a aprender a
viver a fé até se entregar completamente a Deus.
Dedicava-se inteiramente aos projetos
sociais do FJU, em especial, ao Uniforça - projeto responsável pela
organização de eventos -, quando, há pouco mais de três meses, foi
convidado pelo professor Giovanni Andrade a participar das aulas de boxe
ministradas por ele no Polo de esportes da zona Leste - o centro
esportivo do FJU.
Já nas primeiras aulas, seu talento para
a modalidade já pôde ser notado. Passou a treinar diariamente e
tornou-se destaque na turma. "Descobri o meu talento. Dediquei-me cada
vez mais ao boxe e aprendi a amar essa modalidade olímpica. O professor
Giovanni me disse que também posso ser um campeão mundial e eu levo isso
comigo. Quero ser um futuro campeão em minha categoria", declara o
jovem atleta.
Para Luís Miguel, "o FJU é um lugar de oportunidades. Aqui se investe em talentos", afirma.
Para o treinador Giovanni Andrade, além de Luiz Miguel, outras verdadeiras "joias" estão sendo lapidadas.
O atleta profissional faz questão de passar todo o seu conhecimento aos
jovens que participam gratuitamente das aulas de boxe nas categorias
masculina e feminina, que acontecem às segundas, terças, quintas e
sextas-feiras, das 10h às 21h, na Rua Dr. Carlos Botelho, 427, no bairro
do Brás.
"Assim como um dia alguém acreditou em
mim e me ajudou a desenvolver o meu potencial, hoje, faço questão de
dedicar a minha vida para ajudar a juventude a descobrir, por meio do
esporte, uma maneira saudável de viver ou até mesmo galgar uma carreira
de sucesso", finalizou.
(*) Colaborou Daniela Soares
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