Jejum de Daniel de Gabrielle


Quando eu cheguei a igreja com a minha vida destruída, a minha cegueira continuava me marcando como um jogador em um campo de futebol.
Não, Não e Não!
Era tudo o que eu sabia dizer para Deus, como me desprender deste mundo tão vibrante e chamativo? Ficar presa a Igreja? Assumir um compromisso tão sério?
Via os obreiros e mais uma vez a minha alma gritava NÃO!
Mas ainda sim algo me quebrantava aos poucos comecei a me lançar. Em um curto prazo de tempo decidi me batizar nas águas, morrer para o mundo, mas como aceitar aquele chamado?
Os conflitos me enchiam como uma bexiga prestes a estourar, onde achar forças? Como? Se as dúvidas bombardeavam a minha fé, ao passo que decidi me batizar novamente, nada mudou, o meu batismo já havia sido válido, mas então por que os conflitos continuavam ame acusar e a me atacar?
Como eu QUERIA ter a força, que aqueles obreiros “esquisitos” tinham, ser como aquele pastor pacífico e convicto, e como sua esposa, segura!
Ter aquela... Fé
Como conseguir?
Abrir os tais propósitos?
Fazer as correntes de fé nos cultos?
Seria o tal Espírito Santo?
QUERIA, mas era fraca mentalmente e espiritualmente.
“Enfim! Hoje 24 de março, inicia a campanha” dizia o pastor, falava sobre um tal de JEJUM DE DANIEL,
“É a minha chance!” procurei saber o que era...
MAS ESPERA! 21 dias?
Sem entretenimento? Música? Filmes? Novelas? Diversão?
(Não é a pergunta que todos se fazem?)
Valeria a pena?
Entrei sem questionar, eu QUERIA, entrei de cabeça!
O JEJUM É COMO COLOCAR UMA VENDA EM SEUS OLHOS, ANDAR EM UMA PONTE ESTREITA SEM CORRIMÃO E DEIXAR QUE DEUS TE GUIE!
Inesperadamente muita coisa mudou dentro de mim.
Aprendi que não bastavam às seções de descarrego, as correntes de fé, as reuniões de busca, era necessário mais, ter comunhão dentro e fora da igreja, me separar, ter tempo para Deus, e até que na verdade não ficamos presos à igreja e sim ao mundo ele nos acorrenta, em Cristo somos livres. Aos poucos fui aprendendo...
Chegou o dia então 14 de Abril, transfiguração no monte Hérmon!
Tive aí meu encontro com Deus que “abril” em literal uma passagem, uma passagem não, na verdade me limpou, preparou e ornamentou, na verdade me separou para o batismo com o meu amado Espírito santo, que aconteceu no seguinte mês na vigília da Nova História em um dia 30 de maio.
UMA NOVA HISTÓRIA DEUS TROUXE PARA MIM!

AH QUE DIA!

Gabrielle Ribeiro

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