Relato de uma Mãe de um Pastor da Igreja Universal
Escrito por Dna. Verônica.
Tenho meu filho na Obra, e tenho consciência de todas estas dificuldades, e mais.
Me lembro como se fosse hoje, meu filho ficando em evidência no Futebol aqui na Europa, e as pessoas pensavam que ele seria um “Kaká” da vida, jogar futebol para depois ser pastor… até que ele perguntou-me:”Mãe, o que você acha que devo fazer, servir a Deus, ou ser jogador? Minha resposta foi rápida e espontânea, então eu disse: “Meu filho, esta escolha é sua, eu como sua mãe, e que te amo tanto, só posso dizer-te que seja qual o caminho você seguir, estarei contigo, não te deixarei enquanto eu viver, mas essa escolha tem que ser só tua, estou do teu lado” e me calei por uns segundos…então disse-lhe: “Meu filho, apenas pense no que o Futebol pode te oferecer, e no que Deus pode e quer te dar ok?
Dias depois, ele disse: ” Mãe, já tenho a minha escolha” eu disse: “ótimo, seja qual for, eu sou contigo até o fim”, ele sorriu com um sorriso mais lindo do mundo e disse: “Mãe, eu escolhi servir a Deus”.
Então neste momento, senti um misto de alegria e dor (entrei no quarto e orei sem ninguém saber)….
Alegria, porque ainda em meu ventre entreguei-o a Deus, depois de ter tentando o suicídio e ficado 2 dias em coma com meu filho ainda no meu ventre (porque eu era uma menina de 18 anos abandonada, e que a vida inteira foi rejeitada por todos, estava sozinha com uma filha com menos de 2 anos nos braços, fruto de um estupro, sem casa, sem comida, sem família, criada em orfanato toda a vida, completamente infeliz e então de repente a mercê do mundo cruel e esmagador), e quando acordei do coma, nós os 2(eu e meu filho) estávamos a salvos da morte, e passado um tempo, como eu nunca tinha feito o pré-natal na gravidez do meu filho, então fui ao meu médico (que foi inclusive ele quem estava de plantão no hospital no dia que dei entrada em coma, ele me reconheceu, claro), e me pediu exames, onde constatou que eu teria um filho deficiente mental e físico, para quem é mãe, pode imaginar o meu desespero…e a culpa então?
Afinal eu havia tentando o suicídio com meu filho em meu ventre… então mesmo sem saber orar (conhecia a igreja muito pouco tempo) em meio a desespero, era hora de dar a luz, e antes de ir para a maternidade (ninguém quis me acompanhar) passei na igreja e fui pro Altar como uma criança chorei, chorei, chorei, não sabia falar com Deus, mas falei, me lembro como se fosse hoje ainda e disse para Deus, que se a minha vida e dos meu filhos tinha algum valor, para ELE pegar e fazer o que quisesse, porque eu não tinha nada para oferece-LO, e que nem a morte quis… e passado os anos muitas coisas aconteceram, mas o fato é que o diabo fez de um tudo para colher nossas vidas, e hoje estamos aqui… pertencemos a Deus, e o meu filho? Nasceu, lindo, perfeito (fisicamente), saudável, e gordo kkkkkkkk hoje sua vida está no Altar…
E porque eu disse que senti dor?
Porque o sacrifício, quando é sacrifício dói, não é só o Pastor que sacrifica abrindo mão de tudo, a família que o ama também sacrifica, principalmente a mãe, e mães galinhas como eu então…
Mas vi naquele momento que por meio da escolha que meu filho fez de LIVRE ARBÍTRIO em servir a Deus, era o momento de cumprir o meu voto, que fiz com Deus quando ele estava ainda no meu ventre, era hora de entrega-lo para servi-LO, e sem fazer beicinho, sem lamechas, sem sentimentalismo, sem desculpas, eu tinha de deixa-lo ir, Deus estava vindo em minha casa, buscar o que já era DELE, eu não seria louca de fazer o que quer que fosse para impedi-lo…
Mas eu chorei, claro que chorei, quando tive de deixa-lo ir, porque não sou um robô, uma lata, uma pedra, sou um ser humano, mas ele foi…e só DEUS e eu e o meu filho sabemos o que foi… a voz embargada ao telefone, a saudade (ninguém sente saudade de quem não ama) ambos tivemos de ser fortes…Ufaaa…
Mas quem não dá filhos para Deus, automaticamente, entrega-os ao diabo.
Já vi mães impedir dos filhos por exemplo frequentar o Força Jovem, e há os casos que sabemos de pessoas que os pais tentava impedir de ir a Igreja Universal, os que estão vivos decidiram não desobedecer aos pais, apenas escolheram ouvir o chamado de Deus, e ainda se fizeram escolhidos..”Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos. (Mateus 22:14), e os que escolheram dar ouvidos aos pais…muitas já não estão mais entre nós
Toda vez que o sentimento vinha me perturbar, eu me mantinha firme, lembrando: “Todavia, nenhuma coisa consagrada ao Senhor por alguém, daquilo que possui, seja homem, ou animal, ou campo da sua possessão, será vendida nem será remida; toda coisa consagrada será santíssima ao Senhor. Nenhuma pessoa que dentre os homens for devotada será resgatada; certamente será morta.” (Levítico 27:28,29).
Nós, mães de pastores, não sabemos quando voltamos a vê-los, nem se voltaremos a vê-los, quando eles partem para outro país então, as vezes até a comunicação mais complicada fica, a nossa preocupação não acaba, só Deus conhece o coração de uma mãe de verdade, temos que ficar firmes (Deus nos fez coluna) e confiantes, na certeza de que Deus é com eles onde quer que forem, que cuida deles, e que aos olhos DAQUELE que verdadeiramente TUDO vê, nada passará despercebido, nada passará impune…
Acredito que o instinto protetor de uma mãe, acaba quando ela morre (pelo menos creio o meu vai ser assim kkkkk) Porque mesmo com a certeza de saber que Deus é quem cuida dele, ensina, exorta, orienta, e é com cada uma que se passa na Obra, que só mesmo por amor as almas e a Deus para suportar… e nós temos de estar preparadas sempre para ajuda-los, sermos inclusive exemplos de Fé para eles, pois fazemos parte do testemunho de vida deles, e que no fundo acaba por sermos um estimulo para a fé deles, porque cada vitória minha por exemplo, meu filho pode contar 
e conta com um sorrisão…”Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos.”(Provérbios 14:1)
e conta com um sorrisão…”Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos.”(Provérbios 14:1)
Sou uma mãe muito galinha, é com a minha fé que ajudo meu filho nesta caminhada, eu amo a Universal, e tenho minha fé firmada no Senhor Jesus.
Ame seu Pastor, ore por ele, pela esposa, pela família dele, porque posso dizer que ser mãe de pastor não é fácil.
Posso dizer por mim, como eu creio que muitas mães fazem o mesmo, mas eu oro a Deus pelo povo que confiou nas mãos do meu filho para cuidar, e que por meio dele, Deus faça cumprir o prometido. Porque eu e a minha casa serviremos ao Senhor, que seja assim para cada pessoa que deseja isso também porque, “…Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala e deixa de agir? Acaso promete e deixa de cumprir? (Num.23:19).
Deus abençoe a todos.
Comentário tirado das postagem “Pastor da Igreja Universal” do blog do Bispo Macedo, segue link:
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